tag:blogger.com,1999:blog-89470261117214321662024-03-12T18:44:06.921-07:00Elucubre-seLeticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-41750579417585976482012-04-26T13:20:00.001-07:002012-04-26T13:20:25.276-07:00"A Tempestade que chega é da cor dos seus olhos..."Aqueles olhos ainda me atormentam.
Castanhos, grandes,um poço sem fundo, um mistério constante.
Contrastavam com o sorriso iluminado, de criança que acabou de aprontar.
Ele era assim, um paradoxo humano.
Me procurava pedindo carinho, para logo depois se afastar.
Dizia me amar e me odiar.
Tinha medo de mim, mas eu era seu refúgio.
Quando estávamos juntos, o universo era nosso,
quando separados, éramos fortes, mas não o suficiente.
Ele foi minha fonte de vida, até que um dia, durante uma tempestade, foi embora.
Não me deu adeus, não deixou sequer uma carta, simplesmente foi-se, como se nunca houvesse existido.
Enlouqueceu-me.
Durante dias o procurei. Telefonei para todos lugares possíveis,investiguei, mas não encontrei nada.
Com o passar dos dias, fui me conformando, e com os anos, fui esquecendo.
Mas nunca me desvencilhei do seu olhar.
Ainda hoje, a lembrança daqueles olhos, arde em mim.Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-90415183892955952142012-04-17T16:47:00.005-07:002012-04-17T17:02:59.276-07:00E se...Quando nos apaixonamos, nos apaixonamos pelo que exatamente?<br />Pela forma física? Pelo intelecto?<br />Pelo ideal de relacionamento perfeito, ou simplesmente pelo que a pessoa representa?<br /><br />Nós nos apaixonamos pela situação.<br /><br />Nos apaixonamos pelo futuro imaginado, pela família, pelo carinho com que somos tratados. Nos apaixonamos quando a pessoa fornece o que estamos precisando naquele momento.<br /><br />Mas qual a diferença entre amor e paixão?<br /><br />Amor é surreal. É maior que tudo, até mesmo nosso instinto de sobrevivência. Quando amamos nos desnudamos, nos entregamos, de forma incondicional.<br />Paixão nos acomete de forma arrebatadora, e depois... Passa.<br /><br />Como distingui-los? Como evitar a dor de perder um ou ganhar outro?<br />Não existe maneira. Ou você se entrega, ou fica se perguntando "E se..."<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinQxqFw2shWZOM01fC2XskgWyblBaG3zId7dfOUR7s0y6_kuzlKBXjH9lh4UgHSJafoOmVO6vQHJji4VAYPMK8pJk_TD-RaFfUAdnGe4WBTxbZp1OD3m2qNEluN1x7T_R08SrCNsZvSUCW/s1600/Escolhas.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinQxqFw2shWZOM01fC2XskgWyblBaG3zId7dfOUR7s0y6_kuzlKBXjH9lh4UgHSJafoOmVO6vQHJji4VAYPMK8pJk_TD-RaFfUAdnGe4WBTxbZp1OD3m2qNEluN1x7T_R08SrCNsZvSUCW/s320/Escolhas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5732524108967566082" /></a>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-9633980490651243072012-04-12T12:23:00.002-07:002012-04-12T12:30:51.553-07:00DivagaçõesO que nos move?<br />O que nos faz começar uma nova etapa da vida e o que nos faz terminá-la?<br />Despedidas doem. <br />Mas dor maior é percebe que as vezes, o que queríamos é incompatível com o que temos.<br />Qual a fórmula da felicidade?<br />Como nos sentirmos satisfeitos com o que temos mesmo sendo tudo tão imperfeito?<br />"Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe..."<br /><br />A vida é uma roda, mas o que faz co que se mova?<br />Porque não me encontro aqui dentro?<br />Porque não amo plenamente como antes?<br />Porque não me entrego?<br />Porque busco sempre o pior de tudo?<br /><br />Porque um dia houve alguém que usurpou a esperança de mim...Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-9619116111096929742012-04-09T19:31:00.003-07:002012-04-09T20:08:39.301-07:00Vácuo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwakkxwE7gIhrVvv1vafjWeKOrVQMvXmBbP1PhA__6yg30y-FMR9KXwmG4N9Bl_LBkDGC4CdPCMXyeDRO1AvEpxVAXoWY-jKw2M2yKayVyUS6gHJMGolowsjsA8ylqGFF5BHCJVDIyV_45/s1600/planetas.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwakkxwE7gIhrVvv1vafjWeKOrVQMvXmBbP1PhA__6yg30y-FMR9KXwmG4N9Bl_LBkDGC4CdPCMXyeDRO1AvEpxVAXoWY-jKw2M2yKayVyUS6gHJMGolowsjsA8ylqGFF5BHCJVDIyV_45/s320/planetas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5729603478177504930" /></a><br />Vagando pelo universo.<br />É assim que me sinto. <br />Entre dois mundos distintos, onde absolutamente nada se encaixa.<br />Pessoas conhecidas tem faces estranhas para mim, e os estranhos parecem amigos de infância.<br />Parece que me incompleto, que me perco propositalmente. Quando traço um caminho acabo por desviar. Quando me perco pareço me achar.Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-62097996580946735652012-04-05T13:31:00.003-07:002012-04-05T13:57:12.628-07:00GrisCada gota de chuva era um suplicio. O barulho do tamborilar era uma canção melancólica de solidão. <br />A janela embaçada, o céu cinzento, o vento que soprava forte na rua, tudo doía demais dentro daquele coração. <br />Olhava a porta incessantemente, esperando o barulho na varanda, o ranger do portão.<br />O relógio tiquetaqueava, como uma risada maléfica e irônica, e ela, ali, sentada no sofá com o copo fumegante de café na mão, só esperava, esperava...<br />Os olhos, de um verde musgo profundo, eram úmidos de desespero. A boca, fina como uma linha, rígida, desenhava traços sutis de angustia. O nariz, vermelho, denunciava a fraqueza.<br />Nem mesmo o cachorro suportara a espera. Depois de algumas horas, pacientemente sentado ao lado da dona no sofá, espreguiço-se de mansinho, como que tentando convence-la da inutilidade do ato, e, dando uma última olhada para aqueles olhos verdes e tristes, subiu preguiçosamente a escada, rumo à sua confortável almofada.<br />Mas ela permaneceu.<br />Não saberia dizer quantas horas ou quantos dias ficou ali, levantando-se apenas para buscar mais café, ou lavar o rosto. A verdade é que o tempo, imponente e devastador, passou, e quando o momento tão esperado chegou, e a campainha soou alegremente pela casa, seus cabelos, antes rubis, agora eram esbranquiçados, e da juventude restava apenas a esperança.Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-73537976876823918072012-03-31T21:17:00.004-07:002012-03-31T22:01:35.680-07:00The Doctor<span style="font-size: 100%; " >Conheci um Doutor. </span><div><span style="font-size: 100%; " >Não um doutor qualquer, mas "O Doutor".</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Ele não atende em clínicas ou hospitais.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Ele não usa jaleco branco ou estetoscópio, na verdade, ele sequer tem um diploma.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Mas ele sabe como curar.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Sabe como curar sua tristeza, sabe como curar sua falta de esperança e sua desumanidade.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Aliás, ele entende bem disso, pois é, sim, desumano, é maior que isso, embora partilhe de algumas fraquezas.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Ele é o Senhor do Tempo.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Ele está em todos os lugares, em todo o universo, em qualquer época.</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >A cabine azul está aí para provar...</span></div><div><span style="font-size: 100%; " >Ele me ensinou que não devemos julgar, que todos merecem o benefício da culpa, que você não pode viver sozinho e que esperar muitas vezes vale a pena. Ele me ensinou o que é lealdade e o quanto alguém pode ser altruísta.</span></div><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigv4UiyGk0K2_DBMD4aGoak7vsE5AUn-rUGyLAJD0yvN-p2TAtIugfjcV7h44_z-vGt8dnauYdVB2uogrbmkQ8TW30L5Ha9aDfOsUx_A4QPQOZSUzCwc-kRoH3BQp1AWkeUv0Vd-XDRfBv/s320/The_Eleven_Doctors___alternate_by_PaulHanley.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5726292157507709778" /><div><span >Ele me ensinou que a renovação é necessária, porém que nosso passado, por mais doloroso que seja, faz parte de nós.</span></div><div><span >Mas o mais importante: Ele me deu grandes amigos, me fez sentir em casa, mesmo longe.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >Docto Who é mais que uma série, é uma lição divertida, leve, familiar e principalmente filosófica do que é a vida.</span></div><div style="font-family: Georgia, serif; "><span style="font-size: 100%; font-family: Georgia, serif; "><br /></span></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-6412796710143846422011-11-03T06:54:00.000-07:002011-11-03T07:06:23.146-07:00Noites Mágicas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwHYShIbNy2Aap1e02-UE72HWWYC63ETQZcZMGXkrK-UAc0RU3rrCQau_CT9w1QXky2UMAmdz0KrNItWSOCxTaoyH9WWF7z3tEaIG4dZvFDm5cApCNTCrijgMafIuEsMO0Tu4P0hcKk5HW/s1600/300px-Van_Gogh_-_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwHYShIbNy2Aap1e02-UE72HWWYC63ETQZcZMGXkrK-UAc0RU3rrCQau_CT9w1QXky2UMAmdz0KrNItWSOCxTaoyH9WWF7z3tEaIG4dZvFDm5cApCNTCrijgMafIuEsMO0Tu4P0hcKk5HW/s320/300px-Van_Gogh_-_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5670770623645365026" /></a><br />Existem noites incomuns.<div>Noites em que coisas inexplicáveis acontecem e de repente tudo muda: sua perspectiva de mundo, a forma como você enxerga outras pessoas e os seus sentimentos.</div><div>Noites mágicas, onde as horas voam, e você esquece que o relógio existe. E qndo percebe que o tempo passou e tudo precisa voltar ao normal, só deseja congelar aquele momento.</div><div>Nessas noites tudo é possível.</div><div>É tudo tão perfeito que você parece nem fazer parte do mundo.</div><div>E a saudade aperta sua garganta. Saudade de algo que ainda nem terminou. Saudade do que ainda nem aconteceu.</div><div>E no momento em que voltamos para o mundo real só desejamos estar de novo lá, naquela noite mágica.</div><div>Ainda existem coisas belas neste mundo. Estas noites mágicas são uma delas.</div><div><br /></div><div><br /></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-11295929508130093672011-10-29T17:35:00.000-07:002011-10-29T17:35:07.000-07:00Sobre a dor<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span>“Dor</span> é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, </i><i>associada a um processo destrutivo atual ou potencial que se expressa </i><i>através de uma reação orgânica e/ou emocional.”</i></div><div class="MsoNormal"><i><br />
</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16Efoz7rac3ACRRxVBQS5OsrH3NpgXXrP9wr-RNnKPjIK3OANGzjByuJtKFHBW9Ox0rXH4Mfm0GGk1yqR3XzOf0bIWacQmcyum6i_cXnubbbJHjaJQU7wf5rbEBV4XcpnMi4qSVExRI0/s1600/dor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16Efoz7rac3ACRRxVBQS5OsrH3NpgXXrP9wr-RNnKPjIK3OANGzjByuJtKFHBW9Ox0rXH4Mfm0GGk1yqR3XzOf0bIWacQmcyum6i_cXnubbbJHjaJQU7wf5rbEBV4XcpnMi4qSVExRI0/s320/dor.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><i><br />
</i></div><div class="MsoNormal"><i><br />
</i></div><div class="MsoNormal">A <b>dor</b> é uma coisa que não pode ser evitada.</div><div class="MsoNormal">É algo que você e eu temos em comum. Mas é diferente pra mim, e é diferente pra você.</div><div class="MsoNormal">Você pode ser mais forte do que eu, pode ter mais sorte do que eu. Mas, acredite, a <b>dor</b> chega ao seu tempo pra todos, do seu próprio modo. O melhor que você pode fazer o melhor que qualquer um de nós podemos fazer, é tentar ser honesto. Sinta a <b>dor</b>, deixe ela entrar, e finalmente, sair de você. Não negue, nem aumente ela. Se perguntarem se você a está sentindo, não responda. Uma pessoa que valha a pena, que conheça você, não pergunta. Ela sabe. Porque a tua dor dói nela. É visível pra ela.</div><div class="MsoNormal">Quando eu era criança, achava que era só na morte que se sentia <b>dor</b>. Hoje sei que <b>dor</b> se sente na vida. A maior prova de que estamos vivos é a <b>dor</b>. A <b>dor</b> da perda. Da mudança. Do vazio. Da derrota.</div><div class="MsoNormal">Quando a <b>dor</b> chegar (de mansinho, ou de repente) lembre que tudo pode mudar (de mansinho, ou de repente). É assim que eu faço. Deixo a <b>dor</b> vir, e imagino a alegria que vou sentir quando ela se for. É assim que eu sobrevivo. É assim que se sobrevive.</div><div class="MsoNormal">Eu e você vamos concordar que a pior parte da <b>dor</b>, é que não temos controle sobre ela. Você pode controlar a hora que acorda, o tempo de academia, pode controlar até mesmo outras pessoas, mas não tem controle sobre a dor.</div><div class="MsoNormal">Mas, a pior parte é no momento em que você acha que superou a <b>dor</b>, e ela vêm te atropelar de novo. E sempre, em algum momento, nos deixa sem fôlego.</div><div class="MsoNormal">Não venha me perguntar qual é a <b>dor</b> que sinto. Se você prestou atenção nos parágrafos acima, sabe que eu não vou responder. Não tente comparar a tua <b>dor</b> com a minha. Não me julgue pela <b>dor</b> que sinto. As pessoas por quem eu sinto mais respeito, são justamente aquelas que admitem suas <b>dores</b>. Porque eu, você, elas, todos sentimos <b>dor</b>, mas eu não tenho medo (e espero que você também) de admitir a <b>dor</b> que sinto. Porque eu vivo.</div>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-36114041413076765642011-10-13T06:21:00.000-07:002011-10-13T06:28:21.032-07:00Filosofia de BotequimEntão, de uns dias pra cá ando meio filósofa.<br />Depois de ler o espetacular Mil platôs de Deleuze e Guatarri, meu mundo mudou.<br />As coisas adquiriram aspectos diferenciados, e certos conceitos retrógrados caíram por terra.<br />Descobri que nada é absolutamente verdade ou mentira. Isto depende do ponto de vista. Todos somos errados e certos ao mesmo tempo, isto depende quem é o beneficiado e o prejudicado.<br />Assimilei também que o conhecimento não é único; cada um o molda de acordo com suas vivências pessoais, com a maneira como enxerga a vida e com as pessoas que o cercam. (Talvez aí esteja a explicação para a formação da personalidade... Mesmo irmãos, criados da mesma maneira são diferentes porque vêem paisagens diferentes da vida...)<br />Nada no mundo é infinito. Nem o universo o é, porque as idéias, estes seres mutáveis seriam??<br />Tudo é perecível. Da carne humana ao pensamento crítico.<br />Felicidade é momento.<br />Amor é convenção, necessidade do momento.<br />Vida é tudo e é nada.<br />O que vou fazer com tudo isso que apreendi?? Nada. Tudo isso simplesmente torna minha vida mais prazerosa.<br /><br />Você devia tentar...Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-10245115619612060292011-09-27T14:07:00.000-07:002011-09-27T14:17:51.852-07:00Depois de um tempo de infertilidade mental e de férias do blog, aqui estou, renascendo das cinzas, como uma fênix.<div>Passei por algumas coisas bem traumáticas, cometi erros terríveis, fiz péssimas escolhas, quebrei minha cabeça tentando resolver vários quebra-cabeças, e no fim das contas, fiquei sozinha.</div><div>Sozinha nos meus pensamentos e ideais. Não sozinha de amigos. Isso nunca! Graças à Deus, os tenho aos borbotões, e posso contar com sua ajuda sempre.</div><div>Mas sabe quando você se sente sozinho por dentro? Quando simplesmente falta paz na tempestade do seu coração? É assim que me sinto. Muitas coisas misturadas, tantas que já não sei se existe certo e errado.</div><div>Vai saber o que pensar da vida... Ela é tão complexa e infinita, que descobrir o que ela é ou representa é o caos.</div><div>Prefiro deixar que os dias corram e as coisas aconteçam...</div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-45192201501303858412011-09-06T16:57:00.000-07:002011-09-06T16:57:27.239-07:00Vidas guiadas pelos trilhos do trem (Parte III)<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-G9V46KL5AwPcqK_eHcvWuye91wDZnySiSn1UgYK-PoWUHB6qWDybT8nacK7q2t-m4eyIyTXihGO3B9KToG9pw-xyP7_vs2jaLaH9QDGEwJRzXZjCBKF0nM8psODER_j5GdSZtJyKTZo/s1600/ram%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-G9V46KL5AwPcqK_eHcvWuye91wDZnySiSn1UgYK-PoWUHB6qWDybT8nacK7q2t-m4eyIyTXihGO3B9KToG9pw-xyP7_vs2jaLaH9QDGEwJRzXZjCBKF0nM8psODER_j5GdSZtJyKTZo/s400/ram%25C3%25A3o.jpg" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casamento de Ramão e Noêmia Maxwell</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 1972, o conto de fadas dos quatro irmãos foi bruscamente interrompido. Marcado, novamente, pelos trilhos. Por causa de problemas no coração, Noêmia então com quatro filhos, estava internada no hospital de São Gabriel. Ângela e os irmão aguardavam o retorno da mãe na casa de vizinhos quando foram surpreendidos pela visita do tio Raul, chefe dos trens da estação, junto com a esposa. A surpresa logo virou alegria quando os tios disseram que ia leva-los para a cidade. “Eles nos buscaram, nos disseram que estavam nos levando pra ver a mãe. Podiam ter nos dito que ela estava mau, que tinha ido pro céu. Mas, não. Disseram que nós estávamos indo ver a mãe. Nós fomos. E vimos ela morta.” Na época, os corpos eram levados para o velório e o enterro em um carro especial, com rodas de vagão, que funcionava a vapor como os trens. Ângela, na época com 8 anos lembra que esses carros eram muito parecidos com ambulâncias. “Nós fomos levar o corpo da mãe de São Gabriel pra Cacequi e o meu pai não foi. Ele não teve forças pra ver a esposa morta.” Durante todo o percurso, os moradores da localidade vinham até a estrada para ver quem ia ser velado. “Aquele povo todo parado na beira dos trilhos olhando pra gente enquanto o cortejo fúnebre ia passando. Eu e meus irmãos na frente, e o corpo da mãe atrás”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ramão, muito fragilizado pela perda da esposa e com a rotina extensa do trabalho na linha férrea, deixou os filhos aos cuidados dos avós Margarida e José Rodrigues, em Cacequi. Em 1976 a família se mudou para Cachoeira do Sul. Ramão então foi buscar os filhos, para voltar a morar com ele, mas Ângela, então com 12 anos ficou para ajudar e cuidar da avó quando ela adoecia. Vivendo longe do pai, dos irmãos e dos trilhos, que por tanto tempo estiveram presentes, a pequena jovem tinha muitas dúvidas sobre o seu futuro. “Será que um dia eu vou ser mãe? Eu ficava pensando” lembra a dona de casa, emocionada.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“O pai lá em Cacequi ficou 10 anos viúvo, quando eu ia visitar éramos só nós e ele. Depois casou novamente, com uma viúva também. Sempre chamei ela de Dona Geni. Ela foi muita boa, ela levantou o pai, fez ele voltar a acreditar na vida. O dois ficaram 19 anos juntos.” <span> </span>Em Janeiro de 1996, a mãe de Ramão faleceu em Cachoeira do Sul. Seis meses depois, foi a vez de Geni. Sofrendo de asma, quando nervoso Ramão sentia uma dor aguda no peito e novamente não teve força para acompanhar os filhos na despedida das únicas pessoas que, por um breve período, assumiram o posto da falecida mãe.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 1984, Ângela conheceu em um baile de Cachoeira do Sul o jovem Erlei, aquele que seria o pai de seus tão sonhados filhos. “Eu vi ele dançando, dando uns pulinhos, igual um cabritinho. Quando ele perguntou se eu queria dançar, eu fui pular também. Pulei, pulei, pulei...”.<span> </span>E estão pulando juntos até hoje. Dois anos depois, em 19 de Julho de 1986 se casaram. Logo em seguido tiveram o primeiro filho, Cristiano Maxwell da Silva, em abril de 1987. “Meu filho com dois meses e 17 dias fez a primeira viagem de trem”, lembra Ângela, com olhar saudoso e emocionado. “Minha segunda filha, Leticia, nasceu em 1995 e nunca andou de trem.”</span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Os vagões com passageiros circularam pela última vez em 2 de Fevereiro de 1996.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo após a aposentadoria, em 2001, Ramão jamais deixou de falar sobre os trilhos, cheio de orgulho pelo pedaço da história gaúcha que ajudou a construir com as próprias mãos de apenas nove dedos. Aos oito anos de idade, enquanto olhava encantado para um avião (desde já, era apaixonado pelos meios de transporte) que cortava o céu de Cacequi, a porta de madeira da casa modesta bateu em seu dedo polegar.</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por falta de atendimento médico, o dedo foi amputado posteriormente. Viúvo pela segunda vez, Ramão foi levado pela filha Nara para residir com ela em Porto Alegre. Mas, o desejo dele era morar com o filho homem. “Um dia a Nara foi na igreja e o pai pegou as coisas dele e se mandou. Quando ela chegou, nem rastro do pai”. Foi em Canoas, na casa do tão amado filho que Ramão faleceu aos 69 anos com uma forte pneumonia que complicou o quadro de enfisema pulmonar, em 2006.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ângela recorda com saudade do tempo em que os trilhos do trem estiveram presentes em sua vida. Uma época de muito esforço, manchada por vários momentos dolorosos. “Eu adoro andar de trem. Até hoje se pudesse andaria.” Hoje, toda a malha ferroviária do Estado está nas mãos da concessionária ALL - América Latina Logística, que já não faz mais transporte de passageiros. “Será que aquela estrada de ferro ainda está lá? Um dia eu estava pensando como fazer pra chegar lá. Esse lugar deve estar lá, junto com as minhas lembranças.”</span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Cacequi teve o desenvolvimento impulsionado pela rede ferroviária, hoje o município tem cerca de 16 mil habitantes. Inaugurado em 2001, o Centro da Memória Ferroviária, na extinta Estação Cacequi foi criado com o objetivo de guardar fragmentos desta história. O acervo do museu inclui desde indumentárias dos colonizadores e pioneiros até elementos da flora e da fauna, peças artísticas, livros-ponto com a hora de chegada e saída dos trabalhadores e objetos de uso pessoal dos moradores da época. Um pedaço dos Maxwell que se mantém vivo e a salvo do esquecimento.</span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-50045578011375923992011-07-19T16:42:00.000-07:002011-07-19T16:42:55.667-07:00Vidas guiadas pelos trilhos do trem (Parte II)Veja o inicio da reportagem clicando <b><a href="http://elucubrese.blogspot.com/2011/07/vidas-guiadas-pelos-trilhos-do-trem.html">aqui</a></b><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7YYJrkgXTuKP2veXE2DgHh-kJJt_zniTvf1gEaOrO6Yp6fEIDy7Hnm_qHFmBmA8Jk9nuJiF_gwSZihm3T1wq2T9-HoQYtehWsOdkGOctxZjLND99KyKP7Ng6RP5NV2EHmnEp1YjJxE-4/s1600/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7YYJrkgXTuKP2veXE2DgHh-kJJt_zniTvf1gEaOrO6Yp6fEIDy7Hnm_qHFmBmA8Jk9nuJiF_gwSZihm3T1wq2T9-HoQYtehWsOdkGOctxZjLND99KyKP7Ng6RP5NV2EHmnEp1YjJxE-4/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Na casa humilde, em Lindolfo Waick pequeno distrito de São Gabriel, Ramão era esperado pela esposa Noêmia e pelos quatro filhos. Ângela, Nara hoje com 46 anos, Vânia, 44 e Renan, 48. É daquele vilarejo que Ângela guarda as recordações mais nítidas de sua infância. “O pai trabalhou por todo o Rio Grande do Sul. Eu nasci em Cacequi e fui registrada em Erexim. E eu nem conheço Erexim. De todos esses lugares, eu me lembro mesmo de Lindolfo Waick. Não lembro dos outros, só sei que nos mudávamos muito”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Enquanto o país digeria o golpe de estado que encerrou o governo do presidente Jango, iniciando um dos períodos mais sangrentos da história brasileira, os Maxwell viviam alheios em meio à linha férrea. “Eu gostava daquela época. A gente dava as mãos e seguia caminhando por cima dos trilhos. Ia e voltava. O brinquedo da gente naquela época era pular corda, brincar de mancha... E a gente também pulava vagão”, conta Ângela, por um breve momento envergonhada pelas travessuras de sua infância. O pai, nas poucas vezes que encontrava tempo para as crianças os distraia com uma paixão que o acompanhou por toda a vida: o carteado. “Só um tal de jogo de truco que meu pai jogava no trabalho, aquele jogo ele não ensinou pra nós. Porque era um jogo grosseiro, tinha que dizer uns nomes feios, esse jogo é pra homem, ele dizia”.</span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8X-CfhSaa-oJMNIQ5ECiQ4L62tQMo5jpE7RtjlyNcZ-_l7Xb6YIjWeHn2UbFb9cTZ3AX_iyvRMi_14oO2hEOO0vHgUqVo8_kgTCgcahFCYZXqPojPuJogu5bSp1YDI6lKnQiExOHRrE/s1600/trole_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8X-CfhSaa-oJMNIQ5ECiQ4L62tQMo5jpE7RtjlyNcZ-_l7Xb6YIjWeHn2UbFb9cTZ3AX_iyvRMi_14oO2hEOO0vHgUqVo8_kgTCgcahFCYZXqPojPuJogu5bSp1YDI6lKnQiExOHRrE/s200/trole_2.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antigo trole da estação</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nos anos de ouro da ferrovia, o local reunia importantes autoridades nacionais e estaduais num dos mais famosos restaurantes do Rio Grande do Sul. O restaurante da Estação Cacequi recebeu personalidades como Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. O local fervilhava pelo intenso fluxo de pessoas que aguardavam o momento da baldeação de um trem para o outro. Mas, não foi o prestígio que tornou a estação inesquecível para os Maxwell. Além do trabalho árduo e das pequenas travessuras, os trilhos marcaram a vida da família em momentos de alegria e tristeza. Em 9 de Junho de 1967, grávida da filha caçula, Noêmia esposa de Ramão, começou a sentir as dores do parto na pequena casa do interior. Em Lindolfo Waick não existia nenhum posto médico, quando a população precisava de atendimento “tinha que colocar a pessoa correndo em cima do trole e lascar para São Gabriel” lembra Ângela, rindo das dificuldades da época. “Fomos eu, uma vizinha que depois se tornou madrinha da minha irmã e quatro homens que ajudaram a colocar a mãe no carrinho.” Quando o trole se aproximava da cidade, todos perceberam que não havia mais tempo. Vânia queria nascer. “Tiveram que tirar o trole de cima dos trilhos, porque podia vir um trem! Imagina se vem um trem e mata todo mundo?” A lua cheia acompanhou do céu estrelado a chegada de Vânia Maxwell ao mundo. Após o parto, o trole foi recolocado nos trilhos e seguiu caminho, enfrentando a noite fria de final de Outono a caminho do hospital. “Ela nasceu com 900 gramas, no frio, na rua. E viveu. Tem quatro filhos hoje. É a mais corajosa de nós”, fala com orgulho Ângela sobre a irmã, que hoje reside em Pelotas e trabalha como enfermeira...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><b>(Continua)</b></span></div>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-28659918282524741282011-07-05T15:40:00.000-07:002011-07-05T15:40:36.998-07:00Vidas guiadas pelos trilhos do trem<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS8DSC-DlImghkD_dL9aepKTQUvIlcTdFLaDvoS8XnBTEmRn5P-vGdTj3YpazJ8GbgkCUHvkcddFVprbcA_4mApKy2t7y0JoIHxjd_Xpi2kSVedP63xmZqYl-KIQ1cTocISJL7rrIfhjA/s1600/PQAAAH6kyPoFNmrln2JXnCsluVjsWIsc-UFPSW6U3OXBs5hOmW8gQO1zGcxfH-6UNGVv1t0RLnNEt6tGYF30KfJzjWYAm1T1UGr69Bw-sxEMMlMAHZNpri9Uf96b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS8DSC-DlImghkD_dL9aepKTQUvIlcTdFLaDvoS8XnBTEmRn5P-vGdTj3YpazJ8GbgkCUHvkcddFVprbcA_4mApKy2t7y0JoIHxjd_Xpi2kSVedP63xmZqYl-KIQ1cTocISJL7rrIfhjA/s200/PQAAAH6kyPoFNmrln2JXnCsluVjsWIsc-UFPSW6U3OXBs5hOmW8gQO1zGcxfH-6UNGVv1t0RLnNEt6tGYF30KfJzjWYAm1T1UGr69Bw-sxEMMlMAHZNpri9Uf96b.jpg" width="161" /></a></div><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A história da terceira geração da família Maxwell, imigrantes ingleses que chegaram ao Brasil por volta de 1880, segue a linha da extinta Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Trilhos concertados pelas mãos de Ramão Maxwell, a partir de 1960 quando ele começou a trabalhar na </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Estação Ferroviária Cacequi</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">,</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> inaugurada em 1890. </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Seus três irmãos também trilharam a vida seguindo a linha férrea. Raul era chefe de trem. Romeu virava a chave para o trem passar. E Moisés era artífice da rede, o mecânico dos vagões. Todos trabalharam em <span class="apple-style-span">Cacequi, uma região inicialmente povoada por tribos indígenas. Daí vem o nome do município que significa "Água do Cacique". </span></span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><v:shape fillcolor="black [3200]" id="_x0000_s1027" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC75UiUBQEAAB4CAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbKSRvU7DMBSF
dyTewfKKEqcMCKEmHfgZgaE8wMW+SSwc27JvS/v23KTJgkoXFsu+P+c7Ol5vDoMTe0zZBl/LVVlJ
gV4HY31Xy4/tS3EvRSbwBlzwWMsjZrlprq/W22PELHjb51r2RPFBqax7HCCXIaLnThvSAMTP1KkI
+gs6VLdVdad08ISeCho1ZLN+whZ2jsTzgcsnJwldluLxNDiyagkxOquB2Knae/OLUsyEkjenmdzb
mG/YhlRnCWPnb8C898bRJGtQvEOiVxjYhtLOxs8AySiT4JuDystlVV4WPeM6tK3VaILeDZxIOSsu
ti/jidNGNZ3/J08yC1dNv9v8AAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEArTA/8cEAAAAyAQAACwAAAF9y
ZWxzLy5yZWxzhI/NCsIwEITvgu8Q9m7TehCRpr2I4FX0AdZk2wbbJGTj39ubi6AgeJtl2G9m6vYx
jeJGka13CqqiBEFOe2Ndr+B03C3WIDihMzh6RwqexNA281l9oBFTfuLBBhaZ4ljBkFLYSMl6oAm5
8IFcdjofJ0z5jL0MqC/Yk1yW5UrGTwY0X0yxNwri3lQgjs+Qk/+zfddZTVuvrxO59CNCmoj3vCwj
MfaUFOjRhrPHaN4Wv0VV5OYgm1p+LW1eAAAA//8DAFBLAwQUAAYACAAAACEA324WvQ0DAAAgBwAA
HwAAAGNsaXBib2FyZC9kcmF3aW5ncy9kcmF3aW5nMS54bWysVdtuGjEQfa/Uf7D83GQXAgmgLFFC
k6hSkiJIP2DwesGK197YZoH8Tb+lP9axvVyUXtXmBez1mTMz58x6zy/WpSQ1N1ZoldHWcUoJV0zn
Qs0z+uXx5qhHiXWgcpBa8YxuuKUXw/fvzmEwN1AtBCPIoOwAMrpwrhokiWULXoI91hVXeFZoU4LD
rZknuYEVMpcyaafpaVKCUHS4p/oIDsjSiH+gkpo98XwEqgaLlJINDp80NUr2/8wwUPWtqabV2PjK
2UM9NkTkGUXlFJQoEU2agwaG2+RV1HxPsC5M6fG6KMgaHUh73V4XuTYZ7XfOWqenaeTja0cYAk5O
uu1eigCGiHa/f9ZuAGzx+Q8UbHH9exIsM5aDi4MSbeULVPWPPeNwxJ5HINZAck4esU5N2jsNfAxx
6yvtewte2+oOvbJE6dEC1JxfGqNXCw659YgoFqoakwXhtnmt55qt7nWOKsPS6cD3RgLueodBZay7
5bokfpFRw5kLmaC+sy4WuIV4YaTyv76Da5UH7x0IGdfI6o/xzxfvcW49DXJ6TfKNfzLDf2zMaMyF
vuLLiIuFNi+UrPAVy6h9XoLhlMhPCjXqtzodhLmw6XS9/8QcnswOT0AxpMqooyQuRw53aehH6UsU
sRBNT7GO0JF1U7eRPDQTqvXKg5zjFcGcCcFSTSvmwbZiY+ZIDRL9a3VTnM2o0SHisnBbrLMNdo9E
igBAmRqVglQGk0ockYxW7uhqghfRS0b97HsqXhToSzQEd0DcpuIFMByNEUgxM6KZQXtw8ihKbskD
X5GJLkE1hWIez+iGY60cJzccJ7IW374aAcTqmeFEk4nQZAoK76d7wOfHZISpnpfiA5lMj72/2B/+
BiKu8jEYmPys/Fbr7evf5ws1oGG+nt18LS2fVhMUK9qyHUDrHfZ9SzXhBV5h/nIJ0oYLnI+kiUZJ
t30tA9KHFELKXVDzWvtbfx+UP22DGuzes78NjA4jOmREa3aBpVA6TuEvSy0iPkjRdIqi+JssefVt
CJDmW+Y/QIf74XcAAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQC1t/F15wYAAEkcAAAaAAAAY2xpcGJvYXJk
L3RoZW1lL3RoZW1lMS54bWzsWU9v3EQUvyPxHUa+t9m/aTbqpspudhtoU6LstqjHWXvWnmbssWZm
k+4NtUckJERBHKjEjQMCKrUSl3LiowSKoEj9CryZsb2erNOkJYIKmkPWfv7N+//evLEvX7kbM3RA
hKQ86Xr1izUPkcTnAU3CrndzPLyw5iGpcBJgxhPS9eZEelc23n3nMl73GU0nHItgHJGYIGCUyHXc
9SKl0vWVFekDGcuLPCUJPJtyEWMFtyJcCQQ+BAExW2nUaqsrMaaJtwEclWY0YPAvUVITfCZGmg1B
CY5B+kD6gqqfHwvKzYJgv65hci77TKADzLoeMA744ZjcVR5iWCp40PVq5s9b2bi8gtezRUydsLa0
bmj+snXZgmC/YWSKcFIIrQ9bnUtbBX8DYGoZNxgM+oN6wc8AsO+DuVaXMs/WcK3ey3mWQPZymXe/
1q61XHyJf3NJ506v12t3Ml0sUwOyl60l/FpttbXZcPAGZPHtJXyrt9nvrzp4A7L41SX88FJnteXi
DShiNNlfQuuADocZ9wIy5Wy7Er4G8LVaBl+gIBuKFNMipjxRL024GN/hYggojWZY0QSpeUqm2Ifs
7ON4IijWUvA6waUnluTLJZIWiHRSp6rrvZ/ixCtBXjz97sXTx+jo3pOjez8e3b9/dO8Hy8hZtY2T
sLzq+Tef/vnwI/TH46+fP/i8Gi/L+F+///iXnz6rBkINLcx79sWj3548evblJ79/+6ACvinwpAwf
05hIdIMcoj0eg2HGK67mZCJebcU4wrS8YjMJJU6wllLBf6AiB31jjlkWHUePHnE9eEtAD6kCXp3d
cRQeRWKmaIXka1HsAHc4Zz0uKr1wTcsquXk8S8Jq4WJWxu1hfFAlu48TJ76DWQodNE9Lx/B+RBw1
dxlOFA5JQhTSz/g+IRXW3abU8esO9QWXfKrQbYp6mFa6ZEwnTjYtFm3TGOIyr7IZ4u34ZucW6nFW
ZfUWOXCRUBWYVSg/Jsxx41U8UziuYjnGMSs7/DpWUZWSo7nwy7iBVBDpkDCOBgGRsmrNBwLsLQX9
Goa2VRn2HTaPXaRQdL+K53XMeRm5xff7EY7TKuyIJlEZ+57chxTFaJerKvgOdytE30MccHJiuG9R
4oT79G5wk4aOSosE0U9moiKWVwl38nc0Z1NMTKuBzu706pgmL2vcjELnthLOr3FDq3z21cMKvd/U
lr0Ju1dVzWwfa9Qn4Y635z4XAX3zu/MWniW7BApieYt625zfNmfvP9+cT6rn82/Jiy4MDVrPInba
NrN3/PLRe0oZG6k5I9elmb4lbEDBEIh6sTlskuI8lkZwqcsZpDi4UGCzBgmuPqQqGkU4hcm97mkm
ocxYhxKlXMKx0ZAreWs8TP/KHjrb+jhi24fEaocHltzU5PzUUbAxWoXmfJsLamoGZxXWvJQxBdte
R1hdK3VmaXWjmumMjrTCZO1ic0YHlxemAbHwJkw2COYh8PIqHPe1aDjxYEYC7XcbozwsJgrnGSIZ
4YBkMdJ2L8eoboKU58qSIdoOmwz6CHmK10rSOprt35B2liCVxbVOEJdH7+9EKc/gRZSA2/FyZEm5
OFmCDrtep91oe8jHadebwmEZLuMUoi71MIlZCC+cfCVs2p9azKbKF9Hs5Ia5RVCHlyDW70sGO30g
FVJtYRnZ1DCPshRgiZZk9W+0wa3nZUBFNzqbFs01SIZ/TQvwoxtaMp0SX5WDXaJo39nbrJXymSJi
FAWHaMJmYg9D+HWqgj0BlfDOw3QEfQNv6bS3zSO3OWdFV343ZnCWjlka4azd6hLNK9nCTUMqdDB3
JfXAtkrdjXGvboop+XMypZzG/zNT9H4CryCagY6AD+99BUa6UroeFyri0IXSiPpDAdOD6R2QLfCm
Fx5DUsFLavMryIH+tTVneZiyhpOk2qMhEhT2IxUJQnahLZnsO4VZPdu7LEuWMTIZVVJXplbtCTkg
bKx74Kre2z0UQaqbbpK1AYM7nn/ufVZBk1APOeV6czpZsffaGvinJx9bzGCU24fNQJP7v1CxGA8W
u6pdb5bne2/ZEP1gMWa18qoAYaWtoJOV/Wuq8Ipbre1YSxY32rlyEMVli4FYDEQpvEhC+h/sf1T4
jJg01hvqmO9Bb0XwGUMzg7SBrL5gBw+kG6QlTmBwskSbTJqVdW02Ommv5Zv1OU+6hdxjztaanSXe
r+jsYjhzxTm1eJ7Ozjzs+NrSTnQ1RPZ4iQJpmp9mTGCqPmzt4BRNwnrXg+9KEOi7cAVfpjygNTSt
oWlwBZ+bYFiy34i6XnaRU+C5pRSYZk5p5phWTmnllHZOgeEs+xqTU1ahU+kPKPAVT/94KP9WAhNc
9m0lb6rO17+NvwAAAP//AwBQSwMEFAAGAAgAAAAhAJxmRkG7AAAAJAEAACoAAABjbGlwYm9hcmQv
ZHJhd2luZ3MvX3JlbHMvZHJhd2luZzEueG1sLnJlbHOEj80KwjAQhO+C7xD2btJ6EJEmvYjQq9QH
CMk2LTY/JFHs2xvoRUHwsjCz7DezTfuyM3liTJN3HGpaAUGnvJ6c4XDrL7sjkJSl03L2DjksmKAV
201zxVnmcpTGKSRSKC5xGHMOJ8aSGtHKRH1AVzaDj1bmIqNhQaq7NMj2VXVg8ZMB4otJOs0hdroG
0i+hJP9n+2GYFJ69elh0+UcEy6UXFqCMBjMHSldnnTUtXYGJhn39Jt4AAAD//wMAUEsBAi0AFAAG
AAgAAAAhALvlSJQFAQAAHgIAABMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFtDb250ZW50X1R5cGVzXS54bWxQ
SwECLQAUAAYACAAAACEArTA/8cEAAAAyAQAACwAAAAAAAAAAAAAAAAA2AQAAX3JlbHMvLnJlbHNQ
SwECLQAUAAYACAAAACEA324WvQ0DAAAgBwAAHwAAAAAAAAAAAAAAAAAgAgAAY2xpcGJvYXJkL2Ry
YXdpbmdzL2RyYXdpbmcxLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQC1t/F15wYAAEkcAAAaAAAAAAAAAAAA
AAAAAGoFAABjbGlwYm9hcmQvdGhlbWUvdGhlbWUxLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQCcZkZBuwAA
ACQBAAAqAAAAAAAAAAAAAAAAAIkMAABjbGlwYm9hcmQvZHJhd2luZ3MvX3JlbHMvZHJhd2luZzEu
eG1sLnJlbHNQSwUGAAAAAAUABQBnAQAAjA0AAAAA
" strokecolor="white [3201]" strokeweight="3pt" style="height: 23.6pt; left: 0px; margin-left: 0.45pt; margin-top: 328.95pt; position: absolute; text-align: center; text-indent: 0px; visibility: visible; width: 264pt; z-index: -251646976;" type="#_x0000_t202"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 12px;"><br />
</span></v:shape><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 163.8pt; left: 0px; line-height: 150%; margin-left: 0.1pt; margin-top: 161.15pt; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 265.05pt; z-index: -251653120;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\Leticia\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.jpg"> <w:wrap type="tight"> </w:wrap></v:imagedata></v:shape><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">No Rio Grande do Sul, a partir de 1905, as ferrovias foram unificadas e se tornaram a VFRGS - Viação Férrea do Rio Grande do Sul. </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por vários anos, até 1907, a estação Cacequi foi ponta de linha da ferrovia. Dessa estação saíam trens para Bagé, Rio Grande e Santana do Livramento. Era um importantíssimo centro de baldeação entre os entroncamentos que possuía. </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A baldeação era feita com todos os passageiros saindo de um trem e entrando no outro. Cada um carregando as próprias bagagens.</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Em 1913, o núcleo de Cacequi, junto à estação ferroviária, tinha 50 casas e 200 habitantes e iluminação a querosene. </span><span class="apple-style-span" style="line-height: 24px;"><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">E acima das águas do Cacique está localizada </span></span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">a maior ponte ferroviária da América Latina, construída em 15 de Novembro de 1907. Toda metálica a ponte tem quase mil e quinhentos metros de comprimento. Uma das paisagens mais lindas do Rio Grande do Sul, local que traz impregnado em si momentos históricos tanto para o desenvolvimento do estado, quanto para a família Maxwell.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlDOVPYd48c_tPTLg_baAvTSmZIw2zQmtRF6ioST9FxpI3cqNoFvfn1f5C-F2yFl8lISJuDmjH5VC6e8MAEyW3pVwqJV5nh2x5nQyPRaikvzTM00hAifNHl7pGA5GoCu9qa7R29MRuCWM/s1600/ponte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlDOVPYd48c_tPTLg_baAvTSmZIw2zQmtRF6ioST9FxpI3cqNoFvfn1f5C-F2yFl8lISJuDmjH5VC6e8MAEyW3pVwqJV5nh2x5nQyPRaikvzTM00hAifNHl7pGA5GoCu9qa7R29MRuCWM/s200/ponte.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span> </span>“Eu to contando pra ti e parece que estou vendo isso tudo”, afirma a dona de casa Ângela Maxwell, 47 anos, que cresceu vendo o pai, Ramão trabalhando na estação. Era uma rotina pesada. Às 6 da manhã ele saia de casa, junto com o sol. “Ele usava botina e macacão. Colocava capote quando estava chovendo, quando não tinha chuva, não colocava. O capacete tinha escrito o nome dele na frente. Era bem parecido com roupa de bombeiro, só qu<o:p></o:p></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16px;">e amarelo” lembra Ângela.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><span> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Na estação, Ramão encontrava os colegas e ia trabalhar no concerto de linhas danificadas em um trole (espécie de carro, impulsionado por alavancas manuais). “E essa era a rotina. Todo o dia eles iam de trole. Mais ou menos 40 homens. Eles iam naqueles carrinhos linha a fora, para qualquer lugar que tivessem que arrumar trilhos”. Quando o sol estava se pondo era hora do pai retornar para a família...</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><b>(Continua)</b></span></div>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-66297284253617266742011-06-29T16:02:00.000-07:002011-06-29T16:16:58.276-07:00Passado<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZSf2dX__voCfuJKM2q63zKFKvMA4nTU9Le8IrNQeVL9tQC9SoLC0vZMdEq69IzPQ1ZRaTdBC18nXpCTwP5VJlD-HBfbeBjMZtdVUqbshbsByIK3txjPGMTiJEk2kvSB1zOMi2FVmKcUB/s1600/max1223469307022_igreja_matriz_de_cachoeira_do_sul___fotos_amcentral.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 241px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlZSf2dX__voCfuJKM2q63zKFKvMA4nTU9Le8IrNQeVL9tQC9SoLC0vZMdEq69IzPQ1ZRaTdBC18nXpCTwP5VJlD-HBfbeBjMZtdVUqbshbsByIK3txjPGMTiJEk2kvSB1zOMi2FVmKcUB/s320/max1223469307022_igreja_matriz_de_cachoeira_do_sul___fotos_amcentral.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623784430495609202" border="0" /></a></div><br />Antes de tudo preciso dizer que amo Porto Alegre. Foi aqui que nasci, onde se encontra minha vida e meu futuro. Mas falta algo, e, dia desses, numa viagem à cachoeira, descobri o que é.<br />Faltam lembranças.<br />Cachoeira continua tal e qual estava quando a deixei há quase três anos atrás. As mesm as pessoas, as mesmas lojas, a vida cotidiana que se arrasta de forma vagarosa a cada dia. Mas algo estava diferente: eu.<br />Saí de cachoeira com grandes sonhos, ilusões e objetivos muito bem definidos. Hoje tudo isso foi por água abaixo. Não foi só a cidade que mudou, foram os planos, as prioridades, meu jeito de olhar as coisas.<br />Mas realmente é íncrivel o que minha antiga cidade me provoca. Os mesmos cheiros, os lugares cheios de lembranças, os velhos amigos que jamais esquecerei.<br />Foi lá que vivi grande parte de minha vida, onde construí solidas amizades, onde me tornei o que sou. Foi lá que comecei a escrever minha história. Foi lá que tive meu primeiro amor, minha primeira crise de rebeldia adolescente, onde descobri minhas paixões.<br />Não tem como apagar um lugar assim.<br />Cachoeira do Sul é uma ode aos meus sonhos que se foram e aos que ainda viNandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-27839720064099945042011-06-21T17:56:00.000-07:002011-06-21T18:04:36.988-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9b-yxqPfyLRBMqpjG5xWlpB_bm2XHIHSTR_oXlxtkmjer18FvfOQDQQ2Av6l9mX-_JpKd1no3IV73MlG8lUYaqtEozsusNdYUsiBKuSkHoY0B2N83jI5VKozHQ3GbvoK03V571IKRNlo1/s1600/P1000035.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9b-yxqPfyLRBMqpjG5xWlpB_bm2XHIHSTR_oXlxtkmjer18FvfOQDQQ2Av6l9mX-_JpKd1no3IV73MlG8lUYaqtEozsusNdYUsiBKuSkHoY0B2N83jI5VKozHQ3GbvoK03V571IKRNlo1/s320/P1000035.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620843482584837154" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size:180%;">"Bom descobrir novos prazeres, novos amigos, um novo lar..."<br /><br /></span></span></span>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-90473565157182592402011-06-09T15:56:00.000-07:002011-06-09T16:00:55.738-07:00Raridades<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49tjcqa-TBvF-OHBi6vYWDjCOVVy4N4D1pTel52XcZXdHust55wZpnDQUjAJ-WFx7V3Ptn8RH0GmOZdbjc726Q6XUeelUTULYsNDIQ3_FbzTXjKbp0dKxdNC0RS3hkAlw3Ww7dG7Hn4o/s1600/capa-raridades-frente.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49tjcqa-TBvF-OHBi6vYWDjCOVVy4N4D1pTel52XcZXdHust55wZpnDQUjAJ-WFx7V3Ptn8RH0GmOZdbjc726Q6XUeelUTULYsNDIQ3_FbzTXjKbp0dKxdNC0RS3hkAlw3Ww7dG7Hn4o/s1600/capa-raridades-frente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49tjcqa-TBvF-OHBi6vYWDjCOVVy4N4D1pTel52XcZXdHust55wZpnDQUjAJ-WFx7V3Ptn8RH0GmOZdbjc726Q6XUeelUTULYsNDIQ3_FbzTXjKbp0dKxdNC0RS3hkAlw3Ww7dG7Hn4o/s320/capa-raridades-frente.jpg" width="212" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Depois do culto de domingo, <b>ela</b> entrou na fila para se confessar.<span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><i>O senhor está com medo de mim Pastor? </i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">Eu não tenho medo das pessoas minha filha, é apenas minha obrigação me preocupar com o que meus fiéis fazem de suas vidas.</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><i> O senhor gostaria de tomar um sorvete hoje à noite? </i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><b>Ela</b> tinha enlouquecido. Claro que não, e se não tiver nenhum pecado para confessar, peço que dê lugar às outras pessoas da fila.</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><i>Eu tenho, sonhei com o senhor na noite passada. Isso é pecado não é?" (....)</i></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><b>Tentador. Envolvente. Sedutor. </b></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">Assim é </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;"><b>Raridades - Somente para Adultos.</b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;">Leia mais no blog do <b><a href="http://danporto.blogspot.com/2011/06/trecho-de-raridades.html">autor</a></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">Raridades é um livro de contos do blogueiro e escritor, </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><a href="http://twitter.com/#!/DanPorto10">Dan Porto</a></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">.</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;">Será lançado no sábado em Santa Cruz do Sul.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;"><b>Ficou curioso?</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 24px;">Responda no twitter: o que é raro para você? (com a hashtag #RARIDADES).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: purple;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large; line-height: 24px;"><b>A melhor resposta ganha uma edição autografada!</b></span></span>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-22397567093470551002011-06-08T23:27:00.000-07:002011-06-09T00:01:01.609-07:00DesabafosVocê já sentiu a presença da solidão? Não, não, acho que me expressei mal, você já sentiu o <span style="font-style: italic;">vazio</span> da solidão?<br />É aquela sensação que te abafa a garganta, que te atordoa, confunde. É estar entre muitos e não estar perto de ninguém. É não saber pra quem correr num momento de desespero, é enredar-se na própria teia de medos e desilusões, sem partilhar este gosto amargo da derrota com alguém.<br />É dolorido e venenoso.<br />Vai corroendo aos poucos, distorcendo a visão que se tem da vida, mostrando-nos o quanto ela é curta e aparentemente sem sentido algum. Talvez possa se pensar que amar outras pessoas além de si mesmo só serve para nos machucar e impedir certas coisas.<br />É terrivel. Fechar-se em um casulo, ver a vida do lado de dentro, sem vivê-la de fato, ter inveja da alegria dos outros, querer fazer parte de um grupo e não saber como.<br />Olhar para pessoas que aparentemente tem o mesmo propósito de vida que o seu mas não sentir nenhuma empatia, pelo contrário, sentir-se envorgonhada por querer o mesmo que alguém que talvez se julgue melhor, que talvez realmente seja melhor, mas que de mal para você só faz querer de uma forma menos doentia e mais bela.<br />Dói ser sozinha, e, descubro agora, relendo estas linhas, amarga. Pior que isso, arranca-me uivos constatar que cheguei a tal ponto. Tornei-me algo que nunca fui e sempre reneguei.<br />Mas porque esta mudança ocorreu? Porque procuro uma pessoa que jamais vou voltar a ser?<br />Porque não sigo em frente e me redescubro de uma maneira agradavel, novamente?<br />Porque não largo tudo, não fujo, porque não admito o que não quero?<br />Perguntas e mais perguntas. É disso que tem sido feita minha vida nos últimos meses. Mas onde estão as respostas?<br />Imagino agora que você, que está lendo isso, se pergunte porque escrevo em um blog, onde todos podem ler, sobre sentimentos tão profundos e íntimos.<br />Simples, caro leitor, escrevo porque talvez alguém que leia este humilde texto possa ter uma palavra que ilumine minha mente perturbada.<br />Ou não, e isso não passe apenas de um devaneio louco e de uma tremenda humilhação pública.<br />Que se dane. Quando eu e a Letícia resolvemos fazer este blog, combinamos que seria para escrevermos o que queríamos, sem censura alguma. Lembre-se que a palavra elucubrar significa pesquisar, procurar. E é exatamente isso que procuro; um novo sentido para esta minha vida patética.<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic;">"Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei, com a estrada errada que eu segui e com a minha própria lei, tenho o que ficou e tenho sorte até demais como sei que tens também..."</span></span><br /></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-38906241706066746382011-06-08T13:06:00.000-07:002011-06-08T13:13:15.696-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIFvkkYhvmfEfNfuBiPwxlClpvUivhha6A3HrAsUfMGEVXqVM8yH7-fjIRZwOkMLY14P7NMosiH6ZyhFyXbZVc11oJMbKRKroZWudMQkWcu1y-IvH_tjPgu3Shcefh-4W_JTdzyyoEwrM/s1600/P1000023.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIFvkkYhvmfEfNfuBiPwxlClpvUivhha6A3HrAsUfMGEVXqVM8yH7-fjIRZwOkMLY14P7NMosiH6ZyhFyXbZVc11oJMbKRKroZWudMQkWcu1y-IvH_tjPgu3Shcefh-4W_JTdzyyoEwrM/s320/P1000023.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615943957259979762" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A simplicidade da vida as vezes me assusta.</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Como algo tão singelo como respirar</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">pode ser tão complexo a ponto</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">de muitos perderem a sanidade?</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Porque a dificuldade?</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Porque a sociedade?</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Porque, por que, porquê, por quê....</span></span><br /></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-32903406214423672302011-05-30T06:52:00.000-07:002011-05-30T07:37:32.884-07:00DevaneiosVocê já se sentiu como um barco à deriva, sem saber que rumo tomar?<br />É terrivel.<br />Parece que todas as suas possibilidades são irreais demais para serem escolhidas e que, dessa forma, a única maneira é esperar algo acontecer. Mas este é o problema, não gosto de esperar o destino decidir minha vida.<br />Estou amarrada num emaranhado de tédio e incertezas. Talvez meu problema seja o fato de que sou assumidamente viciada em emoções. Preciso sofrer, rir, me apaixonar, me emocionar, constantemente, a cada dia, sentir coisas fortes e avassaladoras para viver(ou apenas me sentir viva).<br />As vezes tenho vontade de ser uma nômade, com uma mochila nas costas explorando o mundo e todas as suas possibilidades. Outras vezes ter uma família e ser o tipo de matriarca que reune a família toda me agrada mais. Tem ainda a vontade de casar com minha arte e me dedicar somente à ela.<br />Mas entre todas estas possibilidades, não consigo escolher a certa.<br /><div style="text-align: center;"><br />"<span style="font-style: italic;">Não queria te ver assim, quero a tua força como era antes</span><br /><span style="font-style: italic;">O que tens é só teu e de nada vale fugir e não sentir mais nada..."</span><br /><br /><div style="text-align: left;">Difícil viver. Difícil e fácil. A vida na verdade é uma grande piada, uma verdadeira contradição. Na mesma proporção em que é simples, bonita e delicada é complexa, intempestuosa e imprevisivel.<br />Nestas horas de confusão mental, sempre acabo pensando nas coisas que me fizeram quem sou, nos ideais que me trouxeram até aqui e nas pessoas que me marcaram profundamente. Engraçado como algumas passaram por minha vida tão rápido mas deixaram raízes profundas.<br />Vejo hoje que tenho um pedacinho de cada uma em mim. Acho que todos temos um pedaço de todas as pessoas que conhecemos. Faz parte da construção do caráter, acho.<br />Mas enfim, gostaria que algumas destas pessoas, duas em especial, pudessem estar comigo sempre, como sementinhas no meu coração. De uma sei que tenho a amizade eterna. Da outra já não sei mais porque fizemos parte da vida uma da outra e não sei se sua presença já teve um fim em minha existência, mas honestamente, gostaria que não.<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;">"As vezes parecia que de tanto acreditar, em tudo que achávamos tão certo,<br />Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais,<br />Faríamos floresta do deserto..."<br /><br /></span><div style="text-align: left;">Acho que neste momento existe um deserto dentro de mim.<br /></div></div></div></div><span style="font-style: italic;"><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwKPiS9E1AEXw8Y_p6CuVfh_uyGNBQYRxlkcR8rRWIQ8KZErVAnrpdQRYR0gGwgkhIRTwk71W-aMSlquQ_WhYhyzF2XdyBf4GUTiQX7fSpju82okjffk5-j5OQ5p2I8XjTKU9iElqSxyXt/s1600/renatorussorenato1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 272px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwKPiS9E1AEXw8Y_p6CuVfh_uyGNBQYRxlkcR8rRWIQ8KZErVAnrpdQRYR0gGwgkhIRTwk71W-aMSlquQ_WhYhyzF2XdyBf4GUTiQX7fSpju82okjffk5-j5OQ5p2I8XjTKU9iElqSxyXt/s320/renatorussorenato1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5612517867111740434" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">*<span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;">Quem mais falou ao meu coração...</span></span></span>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-89606447824006565852011-05-25T07:42:00.000-07:002011-05-25T08:20:58.990-07:00A Alquimia Culinária<div style="text-align: center;"><br /></div>Amo cozinhar. Sério, para mim, cozinhar é uma espécie de ritual de limpeza da alma.<div>Os temperos me acalmam, o cheiro dos alimentos me acalenta, o sabor quente da comida me aquece.</div><div>Cozinhar é uma arte para poucos, porque exige paciência e dedicação.</div><div>Estes dias vi <i>Julie & Julia, </i>um belo filme<i> </i>com a maravilhosa Meryl Streep, e me encantei mais ainda pela culinária. Fabuloso ver onde o amor e a persistência chegam.</div><div>Quem disse que para ser um <i>chef</i> você precisa ter passado por um requintado curso em Paris?Nada, precisa-se apenas de amor.</div><div>Cada receita que elaboro, faço pensando nas pessoas que vão comer, se elas gostarão, se vai fazê-las felizes. Porque cozinha é isto: uma alquimia pura de essências mágicas.</div><div>Juro que me sinto uma feiticeira, mexendo panelas que mais parecem caldeirões, medindo a quantidade exata de ingredientes, como se cada grama a mais que eu pusesse fosse dar um efeito diferente.</div><div>Enfim, adoro cozinhar, porque adoro fazer as pessoas felizes, e não há nada que faça alguém se sentir melhor que deliciosos Cookies de chocolate numa tarde chuvosa.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFg4bcErZaS1xBwMyzPxOHlgpikkeYmXxt-vZo1MIAjCMCGsKn7J5C5RRxOF7TE4BGdiMCIFIJfROQOtcwTIDlQgpRtAGXK_Y8ZzKVU6t9C_qyLTTOfCUEnHk6r0kbk9cjs_dYVES0vZwp/s320/P1000132.JPG" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610671989654690290" /></div><div><i><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></i></div><div><i><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></i></div><div><i><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></i></div><div><i><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></i></div><div><i><b><span class="Apple-style-span">*Aí está minha receita de chuletas de porco ao vinho branco. Apetitoso, não?</span></b></i></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-27112990445279777942011-05-23T04:19:00.001-07:002011-05-23T04:22:29.799-07:00<div style="text-align: center;"><br /></div><span class="Apple-style-span" ><b><i>Ontem, passeando pelo bairro onde moro e tirando fotos, </i></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; "><b><i>percebi o quanto a vida é simples e bela...</i></b></span><div><div><br /></div><div><br /><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSmwfZMXEMvX24j53-0IJtrvsIeawKIca62tAAdiN2qZZTXVeeTYTqR2Q0p5CYXbLDCR2LbNIw8tICo8iO7tvNIGIcCV_yQzSkqWuMSspn9usoAjDdRofSuqqUx48F-gEuwyrPpw9vA_mT/s320/P1000040.JPG" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609870221791946754" /></div><div><br /></div></div></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-52500378259183165872011-05-15T18:06:00.000-07:002011-05-15T18:34:27.550-07:00Falamos o Novo Latim<div style="text-align: center;"><br /></div>"<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; ">Um livro de português distribuído pelo Ministério da Educação (MEC) para quase meio milhão de alunos defende que a maneira como as pessoas usam a língua deixe de ser classificada como certa ou errada e passe a ser considerada adequada ou inadequada, dependendo da situação."</span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; ">(Site do Jornal Nacional: http://migre.me/4y7Vr)</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Saiu em vários meios de comunicação e causou polêmica. Como pode o Ministério da Educação admitir que a gramática seja desvalorizada e que nós, meros mortais, deixemos de ser seus escravos?</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Pois bem, sei que isto causará frisson e descontentamento, mas faço prevalecer o direito de opinião: concordo com o MEC.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Porque? porque a lingua portuguesa é, em sua maior parte, obsoleta.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Quem de nós usa nossa língua com todo seu esplendor no vocabulário cotidiano? Ninguém.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">E, num país em que grande parte da população é analfabeta funcional, o que prevalece, o uso parnasiano e formal da linguagem ou sua praticidade, ainda que errônea, m</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">as que consegue comunicar?</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 21px;">Afinal, vale mais a bela e perfeita orátoria que nada diz, ou a gíria, que consegue "enviar" a mensagem?</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; ">Isto me faz lembrar um texto do escritos Luís Fernando Veríssimo, onde o mesmo afirma que "</span><span class="Apple-style-span" >A</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" > linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" > princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo."</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;">O Português, caros leitores, é um idioma condenado à morte.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;">Quem viver verá...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZyMWp5rDRdLiTFSKTTfVq38iug5iy3CkCPe3oJLXkOu43upRFdSqHSALjgaITlCZcWfPq4sISU0hsq1fyaK7TzH81Xpj06r-AjQ60b2zOJogGHnM9J0MZigJWrlqkXpKVSjXjSXVBnba2/s320/old-velho-book-livro.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607121150028082642" /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px;"><br /></span></span></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-26554864967448933842011-05-09T17:18:00.000-07:002011-05-09T17:45:38.284-07:00Acho que a vida é uma árvore<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A de algumas pessoas tem raízes profundas, firmes, fixas. Outras têm raízes pequenas, que adoram dançar pela terra, sempre buscando o lado mais ensolarado.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Algumas raízes se encontram, ganham força se entrelaçando umas as outras. Algumas buscam desesperadamente por isso, e acabam não encontrando, ou encontram, superficialmente. Nem sempre os encontros são sinceros, ou definitivos. Mas, todas correm o risco. <strong>Quem disse que árvores não tem medo de solidão?</strong></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tem aquelas que se curvam ao menor vento e tem as que não se abalam por nada. As que têm um caule forte abrigam muitas outras nele. Algumas são felizes assim, outras nem tanto. Surgem então folhas e vidas secas. <strong>As árvores são sensíveis a parasitas.</strong></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Cada uma tem a quantidade de galhos que merece, ou que aguenta. Tarefa difícil essa. Imagine equilibrar igualmente todos aqueles galhos? A árvore pode estar muito bem, aproveitando a brisa, sem perceber que um galho está prestes a cair, que outro está apodrecendo, que aquele mais novo está machucado. <strong>As árvores não vivem sem equilíbrio.</strong></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">E as folhas? Se eu fosse uma árvore minhas folhas seriam soltas! Queria que elas voassem pelo mundo, levando pra todo lugar um pedacinho de mim. <strong>As árvores sempre se deixam levar pelo vento.</strong></span></div></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/C9LHjV48e9s?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><em><span style="font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">* O vídeo é parte de um documentário especial da National Geographic sobre as melhores fotografias publicadas. O</span></em><em><span style="font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 10pt; font-style: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;"> fotógrafo </span></em><span class="apple-style-span"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="-webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; -webkit-text-decorations-in-effect: none; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; orphans: 2; widows: 2; word-spacing: 0px;">Michael Nichols fotografou uma Sequoia milenar, na Califórnia, com 90m de altura. Foram tiradas 84 fotos para compor o mosaico, que forma a árvore inteira.</span></span></i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Georgia", "serif";"></span></i></div>Leticia Pereirahttp://www.blogger.com/profile/08443274666492595611noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-32940457194418877842011-05-01T22:08:00.000-07:002011-05-01T22:46:52.308-07:00O Que é Justiça?<div>Nesta madrugada o mundo recebeu a notícia, pelo próprio Presidente Obama, de que Osama Bin Laden, o maior terrorista desta última década, está morto.</div><div>A reação dos americanos foi polêmica, pois, logo depois do anúncio oficial, uma verdadeira multidão reuniu-se em pontos importantes dos EUA, como a Casa Branca e o Marco Zero, local onde ocorreram os ataques de 11 de setembro.</div><div>Fiquei incomodada com a festa da população. Não porque ache que a morte de Osama foi uma coisa triste, ou porque ache que mesmo ele não merecia. Me incomodou porque a vingança parecia o objetivo maior da vida de todos. Me inocomodou porque os americanos não lembram das famílias muçulmanas que também sofrem </div><div>com a guerra.</div><div>O que me pareceu foi que a morte do inimigo número 1 da américa veio mais para "lavar a alma" daqueles que perderam seus entes queridos, do que propriamente evitar novos ataques.</div><div>Algo que me pergunto, neste momento, é no que exatamente isso muda a vida das pessoas </div><div>que perderam seus familiares no atentado. Tudo bem, a sensação de "justiça foi feita", imagino eu, deve aliviar o sentimento de dor, mas isso vai trazer as pessoas amadas de volta?</div><div>Será que foi mesmo justiça?</div><div>Será que isso não é mais ruim do que bom?</div><div>E as consequências desta morte?</div><div>E os muçulmanos, que continuam no</div><div> olho do furacão, ao contrário dos americanos?</div><div>Afinal de contas, o que é justiça?</div><div>Justiça é castigar um monstro, de forma tão violenta quanto o próprio?</div><div>Justiça é justiçar com as mesmas armas?</div><div>O que é isso, meu Deus? O que queremos?</div><div>Será que a humanidade está assim, tão perdida?????</div><div>O que significa Justiça?</div><div>Resposta:</div><div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span"><table width="635" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" bg=""><tbody><tr><td colspan="2" align="left" valign="top"><span class="textoDefinicao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); "><strong>Classificação morfossintática:</strong><br />- [justiçar] verbo presente do indicativo 3a pes singular .<br />- [justiçar] verbo imperativo 2a pes singular .<br />- [justiça] substantivo fem singular .<br /></span><span class="textoDefinicao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); "><strong>Sinônimos:</strong> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=corre%E7%E3o" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(255, 255, 255); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(102, 102, 102); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">correção</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=verdade" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">verdade</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=legitimidade" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">legitimidade</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=direito" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">direito</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=compet%EAncia" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">competência</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=correi%E7%E3o" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">correição</a><a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=imparcialidade" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">imparcialidade</a><br /><a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=sensatez" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">sensatez</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=virtude" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">virtude</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=o%20certo%20a%20quem%20merece" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">o certo a quem merece</a> .<br /></span><span class="textoDefinicao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); "><strong>Antônimos:</strong> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=injusti%E7a" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">injustiça</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=trapa%E7a" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">trapaça</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=simulacro" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">simulacro</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=insensatez" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">insensatez</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=desequil%EDbrio" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">desequilíbrio</a> <a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=trip%FAdio" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(102, 102, 102); background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(221, 221, 221); text-decoration: none; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">tripúdio</a> .</span></td></tr></tbody></table></span></div><div><table width="635" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" bg="" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><tbody><tr><td colspan="2" align="left" valign="top"><span class="textoDefinicao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); "><span class="Apple-style-span"><br /><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic9SdsWPYHekltgZGImQvBrbUNHqjXaiWuNhfHF_VCVIPqJ_WTz1aZ8zh61nyQ3Q8SAO8Nk4ulzM7lBHjOBbVIXl96Fpaqj-HyOdHkxaypHpSxOK9JujrknuX-dUd39ewRIHCQmSHVDNt1/s320/1868589-8526-atm14.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5601990276325466418" /></span><br /><br /><br /><br /><br /><span class="Apple-style-span">Antônimo de justiça:<b><i><br />Tripúdio.</i></b></span></span></td></tr></tbody></table></div>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8947026111721432166.post-44520564234204086682011-04-30T22:35:00.000-07:002011-04-30T23:19:08.112-07:00Pelo Direito de Ser FelizOdeio homofóbicos.<div>Odeio porque não entendo como podem esxistir pessoas tão ignorantes e tapadas.</div><div>Odeio porque eles, em sua maioria SÃO gays que não tiveram a coragem de sair do armário e, por isso, tem medo do que os homossexuais representam.</div><div>Esta discussão anda na moda.</div><div>Quem é fã de Glee, por exemplo, sabe que na segunda temporada o brutamontes Karofsky persegue nosso querido Kurt pelo fato deste ser gay. Mas o que acontece quado Kurt o enfrenta? Surpreendentemente ele beija o garoto, mostrando que na verdade sua agressividade representa sua falta de coragem em assumir o que realmente é.</div><div>Para você, que lê este blog e é gay, lésbica, bi, ou que ainda não se assumiu, saibam: A melhor coisa do mundo é ser você mesmo. É lindo você não ter vergonha do que é, porque isto não é errado.</div><div>Ser feliz não é errado.</div><div>E para celebrar esta colcha de retalhos diferentes que é o mundo, uma música que cai bem com o assunto:</div><div><br /><div><br /></div></div><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxt2bTASIB_A-KkFX99IP9NnkF1EPP0KEw8Ni32nCDpZmQGjfioByv2YpvY82kRZsAU8fvC4vd1ISMzBKf-Ig' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Nandahttp://www.blogger.com/profile/10502578589204432825noreply@blogger.com1