quarta-feira, 23 de março de 2011

Felicidade Foi-se Embora

Sonhar é algo que todos fazemos, um aspecto peculiar da nossa mente divagar.
Mas existem tipos de sonhos. Os sonhos do descanso da mente, que ocorrem enquanto dormimos, e os sonhos que movem nossas vidas.
Os segundos são conhecidos pelos mais práticos como objetivos, mas não cabe neste post discutirmos isso.
Especifiquei os tipos para que entendamos a importância do segundo.
Os homens são seres latentes, que pensam, sentem, falam. Mas não agem se não forem impulsionados por um forte motivo. Na pré-História, nossa motivação era a sobrevivência. Em decorrência disto, aprendemos a caçar, a plantar, a fazer fogo... Nos dias modernos a motivação continua a mesma, porém de forma mais complexa. Não buscamos apenas o pão de cada dia, buscamos a tão lendária e mitológica (quem sabe até inexistente...) felicidade.
A pergunta que não quer calar: No que consiste a felicidade? Porque os sonhos que temos nos remetem à isso?
Poder, dinheiro, status social, pra mim, não passam de lixo, porcaria inventada pela parte mais cruel da humanidade.
Felicidade, se é que existe (não acredito na felicidade, acredito na alegria), não deve ser encontrada nestes meios tão banais e mesquinhos.
Alegria (veja bem, a definição que se dá para alegria é: Tudo que alegra e contenta; Já para Felicidade: Estado de quem é feliz; Mas como saber se o somos?) é coisa leve, poética, delicada. Não pode ser garimpada em aspectos tão brutos.
Algumas coisas são realmente relativas, principalmente se são abstratas.
Minha dica? (furada provavelmente) é de que cada um sabe onde encontrar a sua e no fundo sente que são em lugares, objetos ou pessoas simples e puros.

2 comentários:

  1. Lendo o post de muito bom gosto lembrei de um documentário que vi recentemente e pode suscitar muitas reflexões, chama-se "Da Servidão Moderna", recomendo...

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  2. Recomendação anotada!
    Fiquei tentada a ver...

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